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Miss Trans é encontrada morta nesta segunda-feira (29)

Na manhã desta segunda-feira, 29 de setembro, a comunidade LGBTQIA+ recebeu com tristeza a notícia da morte de uma jovem miss trans, encontrada sem vida em circunstâncias que ainda estão sendo investigadas pelas autoridades.



Segundo informações preliminares, o corpo foi localizado em sua residência. A polícia esteve no local e instaurou inquérito para apurar as causas da morte. Até o momento, não foram divulgados detalhes sobre indícios de crime ou sobre a dinâmica do ocorrido.


A jovem ficou conhecida por sua participação em concursos de beleza, onde se destacou pela representatividade e pelo carisma. Além disso, mantinha forte presença nas redes sociais, onde compartilhava sua rotina e utilizava sua visibilidade para reforçar a luta por respeito e inclusão às pessoas trans.


Amigos e familiares foram surpreendidos com a notícia e utilizam as redes sociais para prestar homenagens, lembrando de sua trajetória e de sua importância como símbolo de resistência.


A morte acontece em um contexto em que o Brasil ainda lidera os índices de violência contra pessoas trans no mundo, segundo relatórios de organizações de direitos humanos. A tragédia reforça o debate sobre a vulnerabilidade dessa população e a urgência de medidas mais eficazes de proteção e respeito.


O caso segue em investigação, e novas informações devem ser divulgadas nos próximos dias pelas autoridades competentes.



📊 Box Informativo: Violência contra pessoas trans no Brasil

O Brasil é o país que mais mata pessoas trans no mundo, de acordo com dados da Transgender Europe (TGEU).

Em 2024, o Dossiê da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) apontou que mais de 140 pessoas trans foram assassinadas no país.

Estima-se que 90% da população trans no Brasil esteja em situação de vulnerabilidade social, sem acesso pleno a direitos básicos como saúde, emprego formal e educação.

A expectativa de vida de pessoas trans no país é de apenas 35 anos, menos da metade da média nacional.


Esses números reforçam a necessidade de políticas públicas efetivas de proteção, combate à discriminação e promoção da inclusão social.

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